Isaac Bashevis Singer

A obra de Singer ocupa posição destacada na literatura mundial e o escritor, reconhecido pela Academia Sueca com o Nobel de Literatura de 1978, faz parte daquele conjunto relevante de escritores que fizeram da literatura uma forma de representar a vida, o mundo, a sociedade e o ser humano.
Singer, filho e neto de rabinos hassídicos, emigrante para Nova York em 1935, construiu um universo ficcional que remete continuamente à infância e à adolescência vividas na Europa e à atmosfera de intensa religiosidade em que foi educado, donde vêm os elementos predominantes de seu estilo e o estímulo da intenção de rever um “mundo morto”, o das pequenas comunidades judias nas aldeias polonesas (chamavam-se shtetl as povoações ou bairros de cidades com uma população predominantemente judaica). Seus contos, escritos de maneira simples, sem grandes sofisticações — revelando, no entanto, grande capacidade criativa e penetração crítica —, são comparáveis somente aos contos dos grandes nomes da literatura universal, como Guy de Maupassant, Edgar Allan Poe, E. T. A. Hoffmann e Machado de Assis.
Embora no Brasil sua obra seja relativamente pouco conhecida, é muito conhecida e estudada nas universidades norte-americanas e europeias, contando com núcleos específicos de pesquisa e crítica literária, da mesma forma que acontece com os grandes nomes da literatura mundial.
Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Inglaterra e Polônia representam, em sequência, os países em que a obra de Bashevis Singer é mais conhecida, possuindo grande número de leitores, com a publicação dos vários títulos do autor. São comuns também estudos biográficos e estudos crítico-literários sobre a sua literatura, além de perspectivas analíticas sobre a importância de sua obra para a literatura judaica e para a literatura em geral.
No Brasil, recentemente a coletânea de contos ''The collected stories of Isaac Bashevis Singer'', reunião dos melhores contos, feita pelo próprio autor, foi traduzida e publicada. E muitos são os leitores que buscam em sua literatura uma maneira de compreender a tradição judaica. Fornecido pela Wikipedia
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